19 - Praia do Caniçal

Município da Lourinhã

Como chegar: 39°16'58.7''N 9º20'10.92''W

Um ninho de dinossauros e vestígios de vulcanismo

 

GEOLOGIA

As arribas da Praia do Caniçal escondem vestígios com milhões de anos. Aqui têm sido descobertos vários fósseis, como um ninho fossilizado de dinossauro, com 152 milhões de anos (Jurássico Superior). Estes ninhos são muito raros, pois são necessárias condições muito especiais para a sua preservação.

Na arriba mais a Sul, vemos vestígios de vulcanismo. Um filão de cor esverdeada, já bastante alterado, é o testemunho da lava que aqui subiu e solidificou. Este filão formou-se há cerca de 72 milhões de anos, no final do Cretácico, quando também existiram vulcões na região de Lisboa.

 

BIOLOGIA

No caminho para a praia e nas arribas, podem observar-se várias espécies de plantas endémicas na Europa e em Portugal. Descubra a Vulnerária (Anthyllis vulneraria), o Cardinho-Azul (Eryngium dilatatum) e a Alfavaca-Dos-Montes (Erophaca baetica).

Este é também um bom local para a observação de aves, marinhas e terrestres. Destaca-se a Gaivota-d’Asa-Escura (Larus Fuscus), a Galheta (Phalacrocorax aristotelis), a Perdiz-Comum (Alectoris rufa) e o Pisco-de-Peito-Ruivo (Erithacus rubecula). 

 

CULTURA

A Praia do Caniçal juntamente com a Praia de Paimogo formam uma pequena baía. Esta forma natural serviu, no passado, de porto de abrigo a pequenas embarcações de pesca artesanal, que aqui descarregavam o peixe. Na maré baixa, é ainda possível ver o que resta de antigos viveiros de marisco.

Atualmente, esta baía é bastante procurada pelas suas reentrâncias nas rochas, pois são abrigo para diferentes espécies marinhas. Este é um bom local para a pesca desportiva e a caça submarina.

 

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