História

Corria o ano de 2017 quando o Grupo de Etnologia e Arqueologia da Lourinhã (GEAL), os Município da Lourinhã, Torres Vedras, Peniche, Bombarral e Óbidos, juntamente com a Sociedade de História Natural, Associação Científica (SHN) e a Universidade Nova de Lisboa (UNL), iniciaram um processo de análise, estudo e debate sobre a possibilidade de candidatar o território composto integralmente pela área dos cinco concelhos, a Geoparque Mundial da UNESCO. A 17 de maio de 2017, os cinco municípios assinaram uma carta de intenções, manifestando de forma formal, junto da Comissão Nacional da UNESCO, o interesse em desenvolver um processo de constituição do aspirante Geoparque Oeste, e posterior candidatura a Geoparque Mundial da UNESCO.

 

Em 2018 foi nomeada de forma interina Lubélia Gonçalves como Coordenadora Executiva. A 15 de março de 2018, os cinco municípios dão mais um passo em prol desta iniciativa, assinando um Memorando de Entendimento, onde reforço o interesse e compromisso em avançar com a candidatura Geoparque Mundial da UNESCO, definindo desde logo a metodologia a adotar ao nível do processo e dos apoios. A 27 de setembro do mesmo ano, é constituída a AGEO – Associação Geoparque Oeste, com o objetivo de ser a unidade de gestão do projeto de candidatura em curso, e a estrutura que iria acolher um corpo técnico e científico essencial para a execução do projeto. Esta associação de direito privado sem fins lucrativos, foi fundada pelos seguintes cidadãos e entidades: Lubélia Gonçalves; GEAL; Bruno Camilo da Silva; SHN; UNL; Maria Matos; Rui Venâncio; Miguel Reis Silva; Octávio Mateus. Ainda nesse ano, foi constituída a primeira Direção e respetivos órgão sociais da AGEO.

 

Em 2019, a Direção da AGEO nomeia como Coordenador Executivo Miguel Reis Silva e como Coordenador Científico o Professor Nuno Pimentel. Ainda nesse ano iniciou-se o processo de constituição da equipa técnica e científica.

 

Em 2020, a equipa técnica e científica iniciou os trabalhos de diagnóstico e pesquisa relacionados com os geossítios, mas também um conjunto de atividades que permitiram o desenvolvimento do mapa de geossítios, dos catálogos de programas educativos e programas turísticos, assim como a criação de redes de trabalho e parceria por todo o aspiring Geoparque Oeste.

Ainda nesse ano, o município de Óbidos formaliza a saída do projeto.

 

Em 2021, os municípios de Cadaval e das Caldas da Rainha formalizam a entrada no processo com a assinatura de um novo Memorando de Entendimento, que engloba agora os seis municípios.